Os seres humanos devem muito aos artistas.
Não fossem eles, não se conheceria amor como aquele que testemunhamos em La Bohème.
Ou, como esperar que o vizinho de qualquer um de nós tenha ao seu lado uma Leonore, como aquela doada a Florestan por Bouilly e Beethoven, em Fidelio?
A ficção corporifica um amor que inexiste fora dela.
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