quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Juliana


Vi Juliana.
Ouvi Juliana.
Toquei, respeitosamente, a mão de Juliana.
Ela me ouvia, mas não me apetecia falar.
Quis ouvi-la mais e mais.
Juliana  sorriu. Linda, um sorriso brilhante.
O ciclo dos ponteiros se fechou em sessenta, dilacerando de modo célere aquele momento de felicidade.
Toquei Juliana, sonho, prazer e passado,
Nunca mais retornará aquele fragmento de tempo 
no qual a felicidade estava concentrada.
De volta à solidão, guardo, revolvo na memória.
E sou grato a Juliana por ver em mim um homem, uma pessoa.
Ela me fez  acreditar que eu seria capaz de amar.

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