quarta-feira, 9 de março de 2011

Certa vez caiu-me às mãos um livro de autor desconhecido.
Ainda que a capa parecesse um pouco alongada, apresentando certa desproporção, visualmente tinha seus apelos. Pus na estante.
Abria aleatoriamente, observando uma ou outra imagem, ao longo de alguns anos: fotos interessantes. Eventualmente, me detive numa leitura atenta.
Desapontado, quedei desapontado...
Se mesmo numa capa desproporcional o título parecia interessante, o texto não revela qualquer qualidade positiva. Tema vulgar e provocador vulgarmente abordado, no entanto. Nenhuma revelação importante; figuras que jogam num nível absolutamente superficial; somente os tipos envolvidos vêm, eles mesmos, espessura nas próprias atividades. Ninguém, além deles, veria relevância naquelas relações.
O encanto produzido pelas imagens estava desfeito. Para um leitor muito interessado pelo visual foi uma experiência decepcionante: imagens foram usadas gratuitamente na construção daquela coisa.
Mas vale a pena identificar essa qualidade de objeto, para resguardar-se e não dirigir atenção desmerecida para entidades dessa mesma natureza. Estarei atento a quaisquer coisas que porventura sejam originadas na mesma autoria.
Em suma, extraí as imagens, armazenei com cuidado e incinerei o que sobrou.

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